sábado, 24 de maio de 2008

Roubada mais uma bike

Pede-se a todos os colegas que andam nos trilhos, e não só , a máxima atenção a ver se aparece esta bike roubada ontem (23 de maio de 2008) da garagem do Mário Cunha, qualquer informação é bem vinda. Além desta estavam mais duas e que também "voaram".
O Mário está inconsolável com a perda , isto a seguir a termos perdido a Taça de Portugal e o Chelsea ter perdido na Champions League ... enfim ... é muita desgraça junta ...

Aproveita-se para avisar, façam o seguro da Liberty, contra roubo e acidentes pessoais .. pode vir a compensar ... mais informação aqui

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Treino em dia feriado - 22 de maio

Ora viva
Mais um treininho em dia de chuva e vento soprando do Sul, o objectivo era ir ao Furadouro, mas mais uma vez ficamos pelo caminho. Éramos 4 bravos, eu de Trek, o Sérgio agora com montada nova, marca "Sergex", ao tamanho dele GRANDE, o Nuno, primeiro Decathlon, depois Coluer e o Mário, primeiro Coluer e depois (caramba que ninguém o segurava) Decathlon. Como se diz a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha, pelo menos desta vez andou mais rápido. Saltaram-nos uns "cães" muito ferozes ao caminho, ali para o lado de Esmoriz. Não houve alternativa senão ir comê-los e eram enormes, um era brasileiro, os outros eram mesmo especiais, só não eram especiais de corrida. Na passagem por Espinho, o túnel por baixo da linha de comboio estava com água quase pelos joelhos, mas passou-se, pelo menos a água estava limpa, mas continuamos o caminho de pé molhado. O vento pela frente desgastou bastante, a saída tardia motivada pelo meu horário e do Sérgio, e o mau tempo que se fazia sentir com alguma chuva tocada a vento, decidiu-se fazer uma pausa estratégica no Barramar em Esmoriz, e ir provar os famosos cachorros, junto com a cervejinha da ordem. Na volta, o Nuno trocou de bike com o Mário, ou foi da bike ou da cerveja, o que é certo é que a partir daí, só o apanhamos em Espinho, bem desta vez o vento ia a favor é certo. Decidi ser mauzinho, e levá-los a andar num sítio proibido, no passadiço junto à praia, que quando está de chuva costuma ter pouca gente. Ainda só tínhamos andado um pouco por lá, já o Sérgio me chamava, tinha havido um queda a rectaguarda. O Mário decidiu espalhar-se ao comprido, aquilo estava realmente um pouco escorregadio, e o facto de ele não estar habituado aquela bike, os travões são hidráulicos, um toque bastava para fazer deslizar a roda de trás. Apesar de escorregadio, é o sítio onde mais gosto de andar, mesmo junto ao mar, quase dá para sentir as ondas do mar mesmo ao nosso lado.
Agora as fotos, poucas que o tempo estava pouco agradável para parar...

Vejam só o tamanho dos "cães" ... bem ainda eram cachorros ... mas grandes ...e ferozes
Apanhados a infringir o código ... outra vez ...
Abraço e boas pedaladas
João Vaitu63

segunda-feira, 12 de maio de 2008

3ªMaratona Internacional de Idanha-a-Nova - 11 de Maio de 2008

Olá Pessoal Pedalante e não só

Ora cá estava o objectivo do ano, a maratona que no ano passado me tinha deixado marcas, boas e más recordações.
Boas, pelas paisagens, pelos trilhos, pela companhia dos outros bttistas.
Más, pelo empeno brutal que levei , pelo calor desumano que esteve naquele dia, cerca de 44º, acabando por desistir em Salvaterra do Extremo, que passou a ser conhecida naquele dia por Salvaterra do Empeno.
Um ano depois, mais experiência, muito melhor preparação física, embora ainda não seja o que gostaria que fosse, mas acho que estou a melhorar aos poucos.
Este ano, o nosso amigo Carlos Magro e a sua "desorganização" da Escola Aventura, não quiseram ou não puderam, apostar num figurino igual ao do ano passado, em que se ia em meia-maratona até Zarza la Mayor, cerca de 50 e poucos quilómetros ou, em maratona cerca de 100 e mais alguns quilómetros.
Este ano, era diferente, havia outras alternativas, mas não, aquela da meia-maratona. Havia a maratona, os 100 km, havia a possibilidade de uma estafeta, em que um ciclista fazia a primeira parte e o segundo a volta a partir de Zarza, e um passeio de 40 km, guiado.
Optei por inscrever-me na maratona, com o objectivo principal de chegar a Zarza, se chegasse cedo, tipo até às 13 horas, tentava fazer mais alguma parte do percurso, até um dos reabastecimentos seguintes, primeiro a Zebreira e a seguir o Ladoeiro. Como contava com o carro de apoio do meu cunhado, era só fazer a alternativa possível conforme as coisas corressem.
Nesta prova ia ter a companhia do meu sobrinho Pedro Salvado, do Nuno Barbosa e do Vítor, os dois, de Paço de Sousa, e ainda, o nosso amigo "Cotonete" Pedro Teixeira, que também se propunha fazer os 100 km, tal como eu, tinha desistido no ano passado.
De manhã, antes de sair a Serra da Estrela vista de casa do meu sogro, estava assim ... com neve, mas com céu limpinho sem nuvens, no dia anterior, na viagem foi com chuva todo o caminho ...
Resultado, só me faltou levar o cobertor comigo, roupa em cima .. que sou muito friorento... exagerei um pouco, comecei de casaco e acabei em manga curta, só não podia tirar as calças.
Desta vez cheguei um pouco em cima da hora da partida, não é muito como gosto, quase nem dava tempo para o meu doping, o cafézinho matinal. Foi chegar, equipar-me, chegar à meta, tomar o café, ainda troquei algumas palavras com os colegas da equipa Borliú, e ala que se faz tarde, soou a trombeta, toca a arrancar pelas ruas de Idanha. Foi tão em cima da hora que nem fotos tirei, imperdoável. Aqui na foto com um dos elementos mais "jovens" a participar, e ao centro o Pedro dos Cotonetes.
Algumas diferenças no trajecto, talvez um pouco mais duro no ínicio, perto da barragem houve mesmo necessidade de fazer uma parte do percurso a pé, até porque o corpo ainda não ia bem quente, e havia muitos quilómetros para percorrer, havia que poupar esforços e ir com calma.
Depois da passagem da barragem, foi quase sempre a rolar, subidas suaves sempre cicláveis, como o povo gosta, descidas algumas bem alucinantes, para terem uma ideia a minha velocidade máxima foi de 62 km/h, e não foi em alcatrão, obviamente.
O que mais tinha gostado nesta maratona no ano passado, este ano repetiu-se, aqui não se ouve o direita, esquerda, deixa passar, arreda, é diferente, aqui há espaço, aqui passeia-se, disfruta-se a paisagem, há espaço para circular lado a lado, ir conversando com os outros e mesmo assim quem venha atrás passa na mesma, sem pressas ... sem stress algum. É a tranquilidade pura , tal como eu gosto. Olhem bem este tapete de flores que nos acompanhava ao nosso lado. Os cheiros são indescritíveis, os perfumes das flores nesta época ... não há palavras ...
aqui o Pedro ainda em bom ritmo
o ano passado faltou-me tirar esta foto ... logo a seguir ao primeiro reabastecimento ... Alcafozes
Engraçado a variedade de trilhos que aqui se apanha, desde terra dura, cascalho solto , areia , tem de tudo um pouco , para todos os gostos.
O segundo reabastecimento do dia ... Toulões...
Depois deste reabastecimento, seria uma parte do percurso mais longa, cerca de 20 km's sem qualquer reabastecimento, mas curiosamente, a parte mais agradável do percurso, logo a começar uma descida, daquelas de cortar a respiração, sempre a abrir, a parte do percurso que tinha a maior parte dos singles tracks, dei por mim a andar nomeio de um campo de cereais, em que tinha as plantas quase da nossa altura, e um caminho estreito para andar, maravilha, quase deixava de ver os outros que seguiam à frente. Pelo caminho ainda passei um companheiro que tinha caído, estava com o braço imobilizado, não sei se partido, como ele estava acompanhado por alguns colegas dele, optei por não ficar a estorvar e continuei. Mais à frente, a ponte romana ...
Estava quase a chegar a Salvaterra do Extremo, desta vez, ia bem sem pressas no meu ritmo, o Pedro tinha ficado para trás, logo antes do primeiro reabastecimento, haveria de chegar mais atrasado, quem diria que no ano passado fez o 30º tempo na meia-maratona, mas é assim mesmo , o corpo ressente-se dos maus tratos e dos poucos treinos. A fonte à entrada de Salvaterra do Extremo, logo a seguir os reabastecimentos, desta vez cheguei a tempo, e ainda com margem, eram 13 horas, tempo para parar no café e ir ver o arranque do Jornal da Tarde, mesmo de fim de semana , o trabalho não me larga ... tomar um belo café e seguir ...
Daí em diante, o caminho era totalmente desconhecido, já que no ano passado tinha ficado em Salvaterra e depois seguido de carro.
Logo à saída de Salvaterra, o caminho dos contrabandistas que faz parte do GR22 a grande rota das aldeias históricas, e a vista sobre o rio Erges ... que tal ...
a descida era muito perigosa, ainda cheguei a cair, e optei por não arriscar mais, desci à mão , estava a ir muito bem , não havia necessidade de deitar tudo a perder ali ...
A seguir a travessia do rio ... parecia relativamente simples .. mas tinha bastante caudal e não se conseguia ver o fundo do rio, sendo quase um apalpar do caminho, com água pelo joelho ...
Colega dos Furatrilhos a iniciar a travessia... Aproveitou para lavar a bike .. antes de entrar em Espanha ... mas logo a seguir sujaram-se outra vez
A entrada em Espanha foi feita por muito maus caminhos, cheguei a pensar que os nuestros hermanos não nos queriam lá na terra deles, a entrada foi mesmo muito má, altos e baixos , poucos sítios onde rolar de bike, mas depois lá se chegou ao alcatrão, que me aliviou um pouco, uma subida longa, mas feita sempre a pedalar forte, estava quase no fim, e a sentir-me muito bem... por fim cheguei à ambicionada meta em Zarza, eram cerca 13h50, objectivo principal cumprido ... o outro é para tentar no próximo ano ...vamos por etapas ..
a foto-finish ... desta vez .. não terminei .. triste, só e abandonado .. bem... só .. terminei ..
O meu sobrinho chegou cerca de meia hora depois, sobre os outros, ainda não sei os tempos, mas todos eles terminaram os 100 km's, o Vítor primeiro (arranjem uma bike levezinha para ele e ele voa) depois o Nuno, chegamos praticamente ao mesmo tempo aos balneários para tomar um bom banho, mas nós viemos de carro desde Zarza, ligeiramente mais rápidos, nós. O Pedro dos Cotonetes, chegou cerca das 17h30, já nós tínhamos almoçado e estávamos a regressar, mas chegou bem, que é o que interessa neste caso.
O almoço/jantar foi como no ano passado numa tenda, mas sem tantos lugares sentados como no ano passado, o que não dava tão bem para ficar na conversa e confraternização com o resto do pessoal. Um arrozinho de feijão com porco assado no espeto, uma sopinha óptima, fruta, café, foi bom, deu para alimentar a fome ao pessoal.
Agora já só faltam 364 dias, mais ou menos, para a próxima ida a Idanha, só espero que seja ao Sábado, para poder tentar o Grande Objectivo, os 100 km's nas calmas, com tranquilidade, como diz o outro ....
Abraço, boas pedaladas e até à próxima, que será as 24 horas em Lisboa
João Vaitu63

(...assim que houver mais fotos irei adicionando ... )
Algumas fotos retiradas de outros sites .... espero que não se chateiem ...


Aqui a acompanhar as meninas do Forumbtt da secção das Pedaladelas, a ASG e a Naani e a Carla



Fazer esta subida após o esforço de fazer 100km, é mesmo para os mais resistentes, para o ano espero fazê-la também, a pé ... claro ...

sábado, 3 de maio de 2008

1ºPasseio da família RTP-Porto - 3 de Maio de 2008


Ora viva
Um magnífico dia de Sábado, com algum sol mas sem muito calor, nem vento, óptimo para andar de bicicleta à beira-mar.
Era um projecto nosso já antigo, o de fazer um passeio aberto a toda a gente da casa e não só, sem espírito competitivo, apenas pelo prazer de passear.
Sinceramente isto excedeu todas as nossas melhores expectativas, contávamos que aparecesse alguém, mas nunca a quantidade de gente a pedalar que foi, é que foram 40 que estiveram presentes, entre colegas da casa , familiares e amigos.
Combinou-se o encontro para as 9h30, junto à praia de Canide Norte, um bom parque de estacionamento, onde cabia toda a gente à vontade.
Foram-se fazendo os primeiros arranjos, enchendo alguns pneus que vinham vazios, ajustando a altura dos selins, o normal do pessoal mais inexperiente. O Sérgio foi o nosso pronto-socorro de serviço, fazendo verdadeiros milagres, por exemplo com a bicicleta do Duarte, em que chegou com o desviador todo torcido, mas mesmo assim ele conseguiu recuperar e pôr a funcionar em condições.
O pessoal foi chegando, foi sendo distribuído o saquinho da merenda e a T-shirt que serviu de modo de marcar a presença no passeio. Alguns sacos tinham uma garrafa de água, uma banana, uma ou duas barras energéticas e uma revista gratuita da Freebike. Foi o que conseguimos reunir, para uma próxima vez talvez haja mais surpresas, quem sabe...
Pelas dez horas estávamos prontos a fazer a foto de família e a dar as primeiras pedaladas, ainda para a estrada ou melhor para a ciclovia, lá fomos.
Eu tive a honra de servir de guia, fui para a frente do longo pelotão, tentando andar o mais devagar possível, com os outros colegas do Btt a ajudar nas travessias de algumas ruas quando era necessário. O Nuno e o Bruno a servirem de fotógrafos de serviço, o Sérgio e o Mário a fecharem o grupo. Por mais devagar que fosse foi sendo preciso fazer algumas paragens para fazer reagrupamento de modo a ninguém ficar para trás. Os mais jovens mostravam-se um pouco impacientes dada a pouca velocidade a que se rolava, iam fazendo alguns sprints à frente do guia, é normal, fruto da idade, a impaciência.
Fomos primeiro até à zona do Cabedelo, espreitar a Foz do Douro, já havia quem quisesse ir mais além, perguntando mas é só até aqui que vamos, mas não, estavam prometidos 15 km, e eram os 15 km que íamos fazer mais ou menos, rumamos então ao Senhor da Pedra, fazendo mais um reagrupamento em Valadares, depois da zona mais complicada em que havia necessidade de circular na estrada, portanto tornando-se mais perigoso.

Felizmente não houve problemas de maior , chegamos todos a Miramar, ninguém se mostrava cansado, e toda a gente parecia contente. Houve ainda um pequeno intervalo para reabastecimento, beber alguma água e retemperar as pernas e as forças para o regresso.
Voltamos ao caminho e algum tempo depois estávamos novamente junto aos carros.
Pareceu-nos que toda a gente estava contente com o passeio, feito mesmo em ritmo de passeio, para todos, mesmo aqueles que menos preparação têm.
Comentavamos também que à dois anos quando fazíamos este passeio, as dificuldades que sentíamos eram bem diferentes, também era duro para nós fazer este passeio e agora, nem para transpirar dá, como o tempo passa.
Aprendemos com alguns erros cometidos, que poderão ser corrigidos na próxima vez e foi pena não termos ninguém da Rádio, vamos ter de fazer campanha por lá na próxima, de certeza que haverá alguém que ande bicicleta.
Bem na próxima semana, irei com o Pedro a Idanha-a-Nova, fazer a 3ªMaratona Internacional Idanha-a-Nova / Zarza la Mayor, que no ano passado gostei de fazer, tendo desistido devido ao calor e à inexperiência, este ano espero que corra muito melhor.
Abraço e boas pedaladas.
João Vaitu63

Fotos podem ser vistas aqui