terça-feira, 9 de dezembro de 2008

1ºPasseio e Meia-maratona do BTT Gardunha - 07 Dezembro 2008

Boas Pessoal Pedalante

Desta vez não participei, apenas fui ver a partida e aproveitei para tirar fotos, com muita pena minha, porque os trilhos pela zona do Fundão são muitos e alguns bem espectaculares para fazer.
Como não tinha a certeza de poder estar presente acabei por não fazer a inscrição e estas fecharam cedo, ficaram-se pelos 300. É preferível serem poucos mas que as coisas corram bem, do que ter uma enchente e toda a gente a reclamar.
Ainda dei umas voltas no sábado pela zona dos Enxames, mas sozinho e com muita chuva a cair, fiz uns 20 kms preguiçosos a percorrer alguns trilhos que já conhecia.
Mas voltando ao 1ºPasseio do Btt Gardunha, no domingo, compunha-se este de um passeio de 25 km ou de meia-maratona de 50 Km, a avaliar pela chuva que tinha caído no dia anterior e durante a semana era de esperar muitas dificuldades e muita lama.
Tirei apenas algumas fotografias na zona da partida e meta de chegada
Presença da vedeta cá da terra, o tri-atleta Bruno Pais, campeão nacional do triatalo
E do meu ilustre antigo companheiro de trabalho, Agostinho Fonseca, antigo é favor, pelas minhas contas deve ter mais de sessenta anos, faz-nos ver a todos


Com o arco-íris a marcar presença quase toda a manhã, sinal da chuva que ia caindo
o primeiro a passar na marca dos 25 km, e iniciar o resto da meia maratona, foi naturalmente o Bruno Pais , não convém esquecer que este atleta, agora triatleta começou precisamente no Btt e depois foi aproveitado e bem para o triatlo, mas sempre que pode dá uma perninha no Btt... Não pude ficar até o final mas deve ter sido uma boa prova, o pessoal vinha bastante enlameado

domingo, 23 de novembro de 2008

Aventura na Raia, Idanha-a-Nova, 22 de Novembro de 2008

Boas Pessoal Pedalante

Como sabem (aqueles que me conhecem), a minha Maratona BTT de eleição, é a Maratona Internacional de Idanha-a-Nova.
Desde que comecei a fazer Btt, fiquei sempre com vontade de percorrer aqueles trilhos, quer pelas fotografias postadas sobre maratonas passadas, quer mesmo por ser aquela uma zona por mim bem conhecida, tantas vezes fui com os meus amigos pescar na Barragem de Idanha, tantos passeios por Monsanto, Idanha-a-Velha, Penha Garcia, etc, tanta aldeia com anos e anos de história, tanto caminho, tanta pedra, se aquelas pedras falassem ...

Um convite do Carlos Magro "Penatábua", o chefe Presidente dos À Borliú's, onde simpaticamente aderi, até por concordar com os ideais que os norteiam, apesar da maioria deles serem do sul (trocadilho.. eheh ), aqui não há, pelo menos eu nunca senti, divisões norte-sul, nem futebolices, nem politiquices, a gente quer é pedalar e mais nada.
Como ia escrevendo, a equipe À Borliú, ia fazer um reconhecimento da maratona do próximo ano, escolher alguns percursos, recolher opiniões, como tal achei que era uma oportunidade de ouro de voltar a pedalar com os Borliús, já aqui no norte somos pouquíssimos a usar o Jersey, embora eu ache que Borliús haverá mesmo muitos, a usar os ideais de fazer BTT sem gastar muito dinheiro em eventos. Não faltam trilhos e para quê pagar por usa-los.
Como os elementos inscritos, alguns conhecidos outros não, pareciam-me que poderia acompanha-los sem grandes problemas, já que o meu ritmo é sempre um pouco mais lento.
A minha ideia era fazer só a primeira parte do reconhecimento, já que este passeio ia ser sábado e domingo, com pernoita em Salvaterra do Extremo, mais conhecida por Salvaterra do Empeno.

O percurso foi exactamente o que mais gostava de fazer. Bem por onde é, não vou revelar, a seu tempo saber-se-á. Mas gostei imenso de o fazer, foi pena termos saído já um pouco tarde de Idanha, o que provocou que chegássemos muito tarde ao destino, Salvaterra do Extremo. Começamos por descer a célebre calçada romana de Idanha-a-Nova, eu que nunca tinha passado por lá, achei muito engraçada para descer, para subir nem imagino o tempo que poderia levar a subir aquilo, à mão, são cerca de 200 metros de desnível em calçada romana, que ainda por cima estava em obras, aos ziguezagues por ali acima, não me imagino a subir isto depois de percorrer 100 km, aliás nem me imagino a conseguir fazer os 100 km sequer, vamos por partes, primeiro fazer uma boa preparação e depois logo se verá. A sorte protege os audazes e, eu digo que só perde quem não ousa, eu estou disposto a ser audaz e a ousar no próximo ano.
Só espero não levar nenhum cartão amarelo ou vermelho ... como levei aqui ...
O percurso obrigou muitas vezes a passar por cima das cercas, baixar os arames farpados, abrir cancelas e depois voltar a fecha-las, às vezes passar as bikes por cima das vedações e nós por baixo a rastejar, foi muito engraçado.
A partir daí, foi o habitual de Idanha-a-Nova, uma sucessão de paisagens admiráveis que nunca me canso de ver, embora este ano, como o clima vá muito seco, não tem aquela verdura e frescura que seria de esperar nesta época do ano, o Outono vai a meio já era para ter chovido mais. De qualquer modo foi óptimo ter um dia cheio de sol, com algum vento que não ajudava nem contrariava o nosso caminho. Melhor era impossível.
Foi pena a minha montada não ter colaborado nada durante o passeio, com a vontade que tinha de fazer este passeio, pedi uma bike de teste no Corte Inglês, e consegui ter uma Scott Genius 20, quadro de carbono, cerca de 11 kilos, uma bike que seria deveras admirável, não ter tido um senão, um não, dois.
Primeiro foi o ajuste de fim de curso do desviador traseiro que estava desafinado, a corrente saltava para além da cassete, para dentro da roda, ainda consegui "afinar" ou melhor tentar afinar o fim de curso de modo a não saltar, mas uma coisa é afinar em plano, sem grande esforço, e parecia que tinha ficado bem, quando começamos a fazer algumas subidas a corrente saltava por todos os lados, não conseguia praticamente utilizar a primeira e segunda velocidade, que ainda por cima são as que mais uso, acabava sempre por ter de desmontar na maior parte das subidas, ainda houve um companheiro a tentar dar um jeito mas mesmo assim havia qualquer coisa que não estava a funcionar bem. No grupo vinha também outro companheiro a pilotar uma Scott Genius, a de topo de gama, e realmente olhando para uma e olhando para outra, o triângulo oscilante da suspensão traseiro da "minha" vinha muito mais baixo, o que provocava além do desconforto de não ter quase curso traseiro, deveria ter 150 milímetros, os pedais vinham sempre a tocar no chão ao mínimo obstáculo. Eu já sabia que o amortecedor não vinha nas melhores condições, não bloqueava. Agora não percebi quando ele acabou por perder o ar, se calhar já teria vindo assim. Quase lamentei não ter trazido a minha fiel companheira Trek de muitos quilos, como eu, mas que nunca me deixa ficar mal a "destrocar" mudanças.
É certo que que esta é muito mais leve, conseguia ir muito mais além nas subidas em mudanças mais pesadas, a suspensão dianteira é realmente extraordinária, quando se estende os 150 milímetros dá para passar sem grandes cuidados por cima de todas as pedras e calhaus que nos parecem o caminho, quase não se dá por eles. Continua a ser necessário dar aos pedais com força para andar, e pelo preço que custam bem que podiam trazer motor acoplado, às vezes dava jeito.
A imagem do dia....
Durante o passeio, a única heroína presente, a Susana Pereira, a única mulher que se dignou a acompanhar-nos, teve o azar do dia, de dar duas arrepiantes quedas, que a deixaram bastante maltratada, ainda assim e com a colaboração de todos, lá conseguiu chegar até ao fim só ela sabe como, já mal mexia um braço e com algumas nódoas negras.
Como se saiu já tarde de Idanha, e nesta época do ano anoitece muito cedo a diversão não pode durar tanto tempo, e por vezes o pessoal quer parar e conversar um bocado, as célebres reuniões da tupperware, quase não havia tempo para elas, o tempo começou a esgotar-se, e o como não estava previsto, quase ninguém trazia luzes, não sei porquê, mas achei que as coisas podiam acabar tarde, e pelo sim pelo não, preveni-me, e coloquei na mochila as duas luzes de fazer nocturnos que tenho. Ainda bem que o fiz e também por que não pesam assim tanto.
A parte final do trajecto, cerca de talvez uns 10 quilómetros, não sei bem, o meu GPS vinha na mochila, foram feitos de noite, quase completamente o Penatábua só nos "enganava" dizendo que eram só mais 2 km, acho que ele queria dizer 2 km de cada vez, mas o guia é mesmo um fenómeno, mesmo às escuras não se perdeu e conseguiu levar-nos ao nosso destino, a Casa do Forno, em Salvaterra do Extremo.

A Susana com o passar do tempo devido à queda foi perdendo força, já nas descidas tinha receio de descer em cima, mas lá chegou ao destino conforme pode.
Eu também já não ia muito bem, mas também lá me aguentei como pude, ando mesmo a precisar de treinar muito mais, principalmente as subidas, mas ainda tenho um longo caminho pela frente.
Tenho pena de não ter feito o percurso no dia seguinte, mas compromissos familiares a isso me obrigavam, mas haverá mais oportunidades de pedalar com tão boa companhia, espero eu.

Abraço e boas pedaladas
João Vaitu63

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

2ºTerras do Egas - Paço de Sousa 9 de Novembro de 2008

Olá Pessoal pedalante

Depois de uma paragem forçada de quase um mês, uma prova para desenjoar do sofá ... já estava farto de "andar parado"...
Eu e o Rui nos exercícios de aquecimento ... agora já sei onde está o meu lenço das 24 horas de Viseu ... o Ricardo também a aquecer os motores da GT ...
Esta é uma prova organizada pelos amigos Kunalama de Paço de Sousa, com fins de beneficiência, a construção do lar de idosos para a freguesia. Como tal é um convite irrecusável, o que aconteceu este ano, é que devido a ter sido adiada a data da prova 15 dias, provocou que não pudéssemos celebrar o nosso segundo ano de actividade, na prova onde nos estreamos, o Raid de Sobrado (de qualquer modo devíamos fazer o jantar da praxe... junta-se com o Natal e faz-se 2 em 1 ).
Do meu grupo, Casa do Pessoal da RTP-Porto, fomos 5. Está cada vez mais difícil voltar a reunir o grupo completo, que saudades de Esposende e das 24 horas de Lisboa.
Bem, só faz falta quem vai e quem pedala, e quem foi além de mim, João "Trek" Vaitu63, foram o Nuno "Decathlon" Carvalho, o Pedro "Scott" Lima, o André "BH" Ribeiro e o meu sobrinho mais velho, Pedro "Berg" Salvado. Além destes o meu sobrinho mais novo o Ricardo "GT" Salvado, também nos acompanhou.
Nos últimos tempos, tem sido uma série de azares que tem provocado paragens nos meus treinos, as dores nas costas e os problemas musculares, desde as férias têm-me acompanhado pelo que a forma, está mais arredondada, mais pesada e como tal, é mais penoso fazer estas provas, mas faz-se com mais calma, mas faz-se.
Esta, no regulamento prometia ser de dificuldade média-baixa, puro engano. Ou por eu estar em baixo de forma ou por começar os primeiros quilómetros sempre a subir, as coisas não começaram bem, mas lá se foram fazendo as subidas, o problema é que as descidas eram também muito perigosas (para mim), pelo que muitas foram feitas a descer com precaução e a pé, mas foi-se fazendo.

Mas não foi sempre assim... felizmente ... e não fui só eu a descer à mão ...

Os trilhos eram realmente espectaculares, tinha de tudo e para todos os gostos. Desde subidas complicadas, descidas perigosas, singletracks espectaculares pelo meio do arvoredo. A chuva durante a semana só tinha feito crescer mais o musgo no terreno provocando que muitas zonas estavam bastante escorregadias, mas as zonas perigosas estavam devidamente assinaladas. Lama quase não havia, ou era muito pouca e dava para se desviar a roda.
Desta vez organizamos o transporte da nossa claque, nada menos que dois autocarros de sócios da Casa do Pessoal da RTP ... ah pois é ... isto com a gente é assim ...
Até tivemos de lhes pedir para não baterem muitas palmas, não é que desmoralizassem os adversários, mas a claque dos Super-Reformados devido à avançada idade, ainda se podiam desmanchar e não quisemos ficar com esse peso na consciência ... agora a sério .. foi uma coincidência muito grande o passeio de S.Martinho da Casa de Pessoal da RTP (Lisboa) ser perto da nossa prova.
O Nuno com ar de quem ainda dava outra voltita depois do almoço...
As fotos ainda são muito poucas já que as fotógrafas de serviço, como nós demorassemos, resolveram ir almoçar e fizeram elas muito bem.

Nós também fizemos o mesmo ... no fim ... depois de cumprir o percurso todo ...
e desta vez até bebemos pouco ... vejam a quantidade de garrafas que sobraram ...
ainda faltam 3 para fazer um byte ... o melhor é alinha-las ... pelo sim pelo não ...
Agora a foto dos vencedores da maratona ... O José Silva, da dupla do Team Amarante
Sim porque isto foi uma prova para prós ... também ...
E para já é tudo, se aparecerem mais fotos vou publicando.
A classificação embora não sendo importante, o pessoal mais levezinho ficou na primeira metade dos participantes, estão no bom caminho, eu ainda tenho de recuperar outra vez a forma física ...
90º André Ribeiro 2h17m56s

98º Pedro Lima 2h22m40s

101º Nuno Carvalho 2h23m55s

169º Ricardo Salvado 3h06m58s

173º Pedro Salvado 3h09m20s

174º João César 3h09m25s

Para já ainda não há previsões para próximas provas, mas agora e no próximo ano estarei mais virado para passeios vadios do que para provas, claro que há sempre aquelas que nos encheram as medidas e que se quer repetir sempre, Idanha-a-Nova no próximo ano é a 9 de Maio, e é a um sábado, inscrevam-se assim que abrirem as inscrições.


Abraço e Boas pedaladas
João Vaitu63