Em minha opinião, o balanço é positivo, já sabíamos à partida que não íamos lá para ganhar nada que não fosse experiência, umas boas horas de são convívio, diversão.

Isso, acho que não faltou em todo o dia, boa disposição, brincadeira.
Agora se calhar é altura de alguns de nós fazermos uma reflexão sobre o que fizemos, o que podíamos ter feito, o que correu mal, o que falhou e o que poderá (deverá) ser corrigido.
Em primeiro lugar, comecemos o rescaldo.

Esta prova, teve um longo trabalho por trás, de alguns meses, posso dizer isso. Tenho a agradecer o trabalho de todos os que me ajudaram, talvez uns mais que outros, mas não tenho razões de queixa.
Começou-se por planear, desenhar e mandar executar o equipamento, com a ajuda do colega Jorge Menau, do nosso Alfaiate da Cofides, Pedro Teixeira, opiniões daqui e algumas “contra-opiniões” dali, mas toda a equipa pode dar palpites e, como isto é uma “democracia”, era preciso alguém ter a última palavra, porque senão nem em Dezembro iríamos chegar a um consenso. Acho que ninguém se queixou relativamente ao desenho dos equipamentos, em relação aos tamanhos já não foi bem assim, apesar de quase todos terem tido a oportunidade de experimentar, mas contornou-se os problemas de uma maneira ou de outra.
Depois das inscrições feitas, e pagas, houve alguns contratempos de última hora, coisas perfeitamente normais de acontecer, saíram uns entraram outros, o importante foi ter 3 equipas de 4 elementos, que fizeram o que podiam, deram as voltas que conseguiram, com o material que dispunham, e não se pode exigir mais.
Na semana anterior planeou-se com tempo o que seria preciso, nada nesta “produção” foi deixado para o fim, excepto o necessário. Cada um soube com tempo o que seria necessário trazer de casa, o que se combinou comprar para levar para comer e beber.
Acho que todos estão de parabéns, cada um cumpriu coma sua parte, e quando é assim, o resultado só poder ser bom.
A meio da semana cheguei a ter receio da deslocação, devido à greve dos camionistas, e à falta de combustíveis em Lisboa, felizmente isto passou-se a tempo, e pudemos partir sem receio. Pudemos carregar quase tudo no dia anterior, de modo a ser possível chegar cedo e ser só pegar nos carros e andar. Largada prevista para as 6h00, embora não tendo estado lá, já que apanhei boleia do meu sobrinho, mas sei que ninguém se atrasou e a viagem correu bem a todos. Pudemos chegar cedo, cerca das 9h30/10h com tempo, procurar o nosso bungalow, onde montamos as nossas boxes, e o restaurante, sim porque isto de pedalar, dá cá uma fome à gente, e o calor que se fazia sentir também fazia muita sede. Combinou-se a táctica das 3 equipas, a mim coube a “honra” de abrir as hostilidades da minha equipa, e ainda bem, já que como sou mais lento, a primeira volta iria ser dada com alguns engarrafamentos, muitas vezes foi preciso desmontar devido à aglomeração nos trilhos, mas depois de ter passado cerca de metade do percurso, eu e o
Durante o dia fomos tendo a oportunidade de ir tratando do nosso farnel, grelhando as febras, as entremeadas, os chouriços, alheiras sempre bem acompanhadas pela bela cervejinha bem fresca, vinho também para quem quis. Fome e sede, ninguém passou.
Houve ainda o jantar da organização, uma massa à bolonhesa, aceitável, saborosa, embora o tempo que se esperava na bicha fosse demasiado, mas eram as condições existentes. No pequeno-almoço acabamos por ir fazer uma visita ao Ikea e tomar lá o pequeno-almoço por 1 euro, um pequeno-almoço muito bom.
Balanço da minha participação, fiz aquilo que podia, infelizmente quando deveria ter ido andar durante a noite, ninguém me acordou, e o colega que ia andar a seguir, acabou por estar mais de 1 hora à minha espera, enquanto eu dormia profundamente, acabou por ser a única falha da nossa equipa, a 4-050, porque até ali sempre estivemos mais ou menos bem sincronizados, fazendo sempre estar alguém na meta pronto a partir.

Nas outras duas equipas 4-083, e 4-084, achei que poderiam ter feito um pouco melhor, mas desculpa-se a falta de experiência, penso que na próxima será melhor, termos alguém a coordenar a manobra da equipa é fundamental para se perder o mínimo tempo possível.
De resto as 24 horas passaram num instante, quando se deu por ela já nos estavam a telefonar da recepção do parque de campismo a perguntar se a gente se tinha esquecido de ir entregar a chave. Já passava do meio-dia. Foi arrumar tudo à pressa e acabar de almoçar, e pormo-nos ao caminho, já acompanhados de chuva. Parecia que o céu tinha feito tréguas especialmente para aquelas 24 horas, estando sempre um tempo magnífico.
Não acompanhei o resto do pessoal mas pelo que me contaram a viagem foi também divertida, pelo menos para alguns, talvez menos para os que vinham a conduzir.
Bem agora se calhar vamos tentar reunir pessoal para as próximas 24 horas, parece que o pessoal gostou do evento e quer repetir mais vezes.
Abraço e boas pedaladas
João César
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